segunda-feira, 11 de maio de 2015

O avanço tecnológico no âmbito familiar


A verdade é que a tecnologia tomou conta, e até quem menos parecia levar jeito para a coisa, está viciado. Você provavelmente já se pegou olhando para sua mãe, ou seu pai mexendo no tablet, ou até mandando mensagens via Whats App. Isso é normal nos dias atuais, mais do que qualquer pessoa dos anos 90 poderia imaginar.

Os produtos eletrônicos estão ficando cada vez mais sofisticados, e cada vez mais crianças tem acesso a eles. A pergunta é a seguinte, até que ponto isso faz bem em um ambiente familiar? Provavelmente nas reuniões de família da sua casa sempre tem alguém grudado em um Smartphone. Será que ninguém consegue se desligar mais? Não sei. Mas isso chega a atrapalhar diversos momentos que seriam importantes para todos, pois ninguém está acompanhando a conversa, a festa, a comida... Vale a pena viver neste mundo virtual?

Pais estão deixando seus filhos de lado para ficarem conectados, perdendo um tempo precioso, e isso vem trazendo cada vez mais distanciamento das famílias. Não somente pais, logicamente. Principalmente entre os adolescentes, a moda de não deixar o celular de lado nem para fazer necessidades do próprio corpo, como comer, dormir ou até tomar banho está deixando o mundo de pernas para cima. Os diálogos entre filhos e pais têm diminuído muito, fazendo com que em uma casa, pessoas se comuniquem por mensagens ao invés de falarem como antigamente, trazendo assim estranheza entre eles.


Se o mundo continuar assim, qual a graça vai ter um encontro? Uma festa? Um aniversário? Pois ninguém prestará atenção. O ideal é tomarmos uma atitude já. Não deixarmos ser levados por coisas que podem nos prejudicar diante de nossa família, ou até amigos. A melhor conversa sempre será a que o celular está bem longe, pois assim, a atenção será máxima!

Texto por Larissa Testi, não admite-se cópia.

domingo, 10 de maio de 2015

Resumo do livro "Os miseráveis" de Victor Hugo.


Jean Valjean, um pobre homem que soube desde cedo o que era responsabilidade. Tinha que cuidar de sua família, e infelizmente, um dia não pôde levar pão para seus sobrinhos comerem e resolveu roubar. Não deu certo. Foi pego pela polícia, onde ficou 19 anos preso. 5 por seu crime, e o restante por tentar fugir.

Ao sair da cadeia, ele procura um lugar para comer e dormir, mas infelizmente ninguém o acolhe, pois naquela época, quando se chegava a cidade, era necessário se identificar na prefeitura, e, feito isso, todos ficaram sabendo que havia um ex detento na cidade. Como ninguém quis hospedá-lo, uma mulher o indicou a casa do bispo. Chegando lá, o bispo de Digne o acolheu, mesmo sabendo que ele era um estranho. Jean Valjean rouba algumas coisas e foge, sendo pego pela polícia, que o leva novamente a casa do bispo, esse, com um coração de ouro, diz que deu de presente ao rapaz, e diz para ele pegar mais coisas.

Depois desse ocorrido, Jean vira uma pessoa boa, não rouba mais, abre uma fábrica, se torna rico e até prefeito  de uma cidade. Só que para não ser reconhecido, muda seu nome, que passa a ser agora Madeleine. Ele conhece uma mulher chamada Fantine, que foi deixada pelo marido e não tinha condições de cuidar sozinha de sua filha Cosette. Fantine deixa sua filha com uma família chamada Thénardier, que somente tirava o dinheiro dela, e tratava Cosette como se fosse uma escrava. Fantine tenta de tudo para conseguir dinheiro, até que cai na prostituição e acaba sendo presa, e quem a solta da cadeia é justamente o senhor Madeleine. Fantine fica muito doente e clama por sua filha, e Madeleine tenta ajudá-la mas Javert (um inspetor dedicado a profissão) diz a ele que por alguns momentos confundiu-o com Jean Valjean, mas que teria tirado isso da cabeça pois outro homem estava sendo condenado. Madeleine vai até o julgamento e se confessa.

Feito isso ele vai preso, mas foge da cadeia e vai salvar Cosette, que passa a considera-la sua filha. Vivem por muitos anos juntos, escondendo da polícia, até que ela se apaixona por um rapaz que a afasta de seu pai por boatos de que ele era uma má pessoa. Mas eles descobrem, no final da vida de Jean Valjean, que ele foi um herói, pois salvou o marido de Cosette da morte. Quando eles vão visitá-lo, o pobre miserável está de cama, muito doente, e com a chegada da filha ele fica muito feliz, mas infelizmente morre em seus braços.

Alguém teria rabiscado em seu túmulo: “Ele dorme. Embora a sorte lhe tenha sido adversa. Ele viveu. Morreu quando perdeu seu anjo; Partiu com a mesma simplicidade; como a chegada da noite após o dia”.

Resumo feito por mim, Larissa Testi, não aceita-se cópia.

segunda-feira, 4 de maio de 2015

Livro: Cidades de Papel


Quentin Jacobsen tem uma paixão platônica pela magnífica vizinha e colega de escola Margo Roth Spiegelman. Até que em um cinco de maio que poderia ter sido outro dia qualquer, ela invade sua vida pela janela de seu quarto, com a cara
pintada e vestida de ninja, convocando-o a fazer parte de um engenhoso plano de vingança. E ele, é claro, aceita.

Assim que a noite de aventuras acaba e um novo dia se inicia, Q vai para a escola e então descobre que o paradeiro da sempre enigmática Margo é agora um mistério. No entanto, ele logo encontra pistas e começa a segui-las. Impelido em direção a um caminho tortuoso, quanto mais Q se aproxima de Margo, mais se distancia da imagem da garota que ele achava que conhecia.

Autor: John Green
Editora: Intrínseca

O livro tem um começo muito bom, num ritmo acelerado que te envolve. Seria ótimo, se não fosse pelo fato que ele desacelera após algumas páginas... E muito! O meio do livro é um pouco parado, com alguns acontecimentos. O final no entanto volta a ficar bom, com várias frases engraçadas que dá para tirar bons risos. E o desfecho é tipo "tá, mas e aí?" hahaha! Gente, como tenho aflição de livros assim! Do mais ele é bom, não ótimo; mas vale a leitura.

A primeira coisa que fiz quando terminei de ler foi assistir ao trailer. E gente, o que a Margo tem a ver com Cara Delevingne? Ai, que decepção. Não gostei. Mas espero que ela entre mesmo na personagem. Achei que colocaram todas as partes que passam a Margo no trailer, pois quem leu sabe que ela aparece no começo e no fim, apenas. Não estou esperando muito do filme, para não haver decepções. 

Muitos leitores mandaram mensagem no Instagram quando aparecia esse livro dizendo que ele era ótimo, perfeito, e tudo o mais. Outros tinham duras críticas. Então acho que depende muito do gosto literário de cada pessoa. Mas leiam, é sempre bom. 

Nota: 4 / 5 (estou sendo boazinha!)

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